Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 22/02/2013 - 14:17h
No momento em que pretendemos rotular todas as coisas à nossa volta, nós nos tornamos altamente literais, e essa busca excessiva de definições acaba é nos enchendo de angústia e ansiedade.
Ora, tudo jã tem seu nome na face da terra. Por que então reinventar a roda?
As coisas mudam sucessivamente de rótulo mas não mudam a sua essência.
Teorizar excessivamente as coisas pode trazer para nós um sofrimento extra, e indesejável.
"Laptops" são "notebooks" (ou vice-versa, conforme o ponto de vista). Departamento do Pessoal agora é RH (e que nem sempre conta com um profissional
de RH).
"Rock pauleira" é "heavy metal" (ou vice-versa, ou então não é nem um nem outro)...
Os antigos CPDs (Centro de Processamento da Dados) passaram a se chamar CIs (Centro de Informações). Claro que naquela época havia diferença entre CPD e CI, mas hoje em dia tal diferença não existiria mais.
Hoje em dia, temos o Departamento ou a sala da TI, onde basicamente se faz a mesma coisa que nos CPDs antigos - ou não.
"Coitado" antigamente era aquele que era a parte passiva durante o coito.
AIDs era "ajudas" em Inglês e GAY era uma pessoa alegre e de bem com a vida.
Bacana era algo relacionado com bacanais. Hoje em dia até o papa, a madre superiora, o pastor, etc. são "bacanas". Sendo que as recíprocas podem ser verdadeiras ou nao.
A questão é a quantidade de
ou nãos.
Então a anarquia é assim: Deixa fluir, sem descambar para os lados do abismo.
Os trilhos de uma ferrovia são úteis até mesmo para quem voa. Não precisa ficar preso a eles, mas apenas seguir a sua direção final.
E seguir esses trilhos lá do alto, ainda assim é anarquia.