Linux anda sem graça...

73. Re: Linux anda sem graça...

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(usa Nenhuma)

Enviado em 29/01/2014 - 12:34h

Rapaz, eu leio.
Por isso que eu acho que o público do Linux é seleto.


  


74. Re: Linux anda sem graça...

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 29/01/2014 - 12:56h

izaias escreveu:

Rapaz, eu leio.
Por isso que eu acho que o público do Linux é seleto.


Exatamente. Ainda precisa ler muito pra usar uma distro GNU / Linux funcionalmente.


75. Re: Linux anda sem graça...

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(usa Nenhuma)

Enviado em 29/01/2014 - 13:34h

izaias escreveu:

lcavalheiro escreveu:

A bem dizer, tenho muita estima pelo o que o Ubuntu representa. Guardadas as devidas proporções, ele representou em 2009 o mesmo que o Slackware representou em 1993: uma distro de entrada fácil, descomplicada e voltada para o usuário mais leigo. É desse tipo de missão e visão que as distros de entrada precisam. Porém, o que eu critico é essa ênfase no experimentalismo que uma distro de entrada não deveria ter. Pegue uma pessoa que nunca viu uma distro pela frente mas quer, por alguma razão, experimentar GNU / Linux, e ela não vai saber resolver esses pepinos que volta e meia aparecem no Ubuntu. Ela vai culpar quem: a falta de conhecimento dela, uma distro (conceito que ela nem conhece) ou o próprio GNU / Linux?



Está aí a "função" da versão LTS.

Mas por algum motivo ela não é referenciada. O link para download sempre privilegia a semestral.
Talvez porque a Canonical queira mais usuários testando a semestral, não sei...


O motivo é óbvio: a Canonical encontrou um meio de ter milhares de beta-testers, basta lançar versões beta periodicamente e dizer que é uma versão final. Com base nas versões beta lançadas a cada seis meses é construída a versão oficial, aquela que chamam de LTS.


76. Re: Linux anda sem graça...

Edson Harder
harder

(usa Debian)

Enviado em 29/01/2014 - 15:51h

bilufe escreveu:

lcavalheiro escreveu:

bilufe escreveu:

No 13.10 o Splashtop-streamer dá erro de dependência, mesmo estando oficialmente na Central de Programas.


Sério?


Sim. É isto que dá fazer uma nova versão a cada 6 meses, o que antes funcionava não funciona mais ou precisa de gambiarras para funcionar.




Colegas,

A cada seis meses uma versão nova, e mais seis meses p/ o usuário aplicar as gambiarras para funcionar, aí vai mais ( 06) seis meses.

Porque então lançar uma versão p/ chamar de ”nova” e/ou “final” ?

A questão é que não é porque é adolescente, frase ficou muito boa.

Cadê a identidade ?


77. Re: Linux anda sem graça...

Gian Luca V. Henriques
gianlhs

(usa Fedora)

Enviado em 29/01/2014 - 17:18h

bilufe escreveu:

izaias escreveu:

lcavalheiro escreveu:

A bem dizer, tenho muita estima pelo o que o Ubuntu representa. Guardadas as devidas proporções, ele representou em 2009 o mesmo que o Slackware representou em 1993: uma distro de entrada fácil, descomplicada e voltada para o usuário mais leigo. É desse tipo de missão e visão que as distros de entrada precisam. Porém, o que eu critico é essa ênfase no experimentalismo que uma distro de entrada não deveria ter. Pegue uma pessoa que nunca viu uma distro pela frente mas quer, por alguma razão, experimentar GNU / Linux, e ela não vai saber resolver esses pepinos que volta e meia aparecem no Ubuntu. Ela vai culpar quem: a falta de conhecimento dela, uma distro (conceito que ela nem conhece) ou o próprio GNU / Linux?



Está aí a "função" da versão LTS.

Mas por algum motivo ela não é referenciada. O link para download sempre privilegia a semestral.
Talvez porque a Canonical queira mais usuários testando a semestral, não sei...


O motivo é óbvio: a Canonical encontrou um meio de ter milhares de beta-testers, basta lançar versões beta periodicamente e dizer que é uma versão final. Com base nas versões beta lançadas a cada seis meses é construída a versão oficial, aquela que chamam de LTS.


Bilufe ta coberto de razão... Beta-testers aos montes pra identificar os problemas e serem corrigidos no lançamento da versão LTS. O que, na minha opinião, é talvez a forma mais eficiente de se testar um sistema operacional cujo publico alvo está espalhado mundialmente.

E de fato pro usuário comum isso é complicado porque ele não vai saber procurar a versão LTS e se tiver dificuldades (o q provavelmente vai acontecer) ele vai formar uma opinião errada sobre o sistema e sobre o Linux. Hoje usuários linux são seletos como já disseram anteriormente, mas temos que pensar onde o Linux quer chegar: manter suas caracteristicas sendo direcionado a usuários seletos ou ter algumas distros de entrada fácil para usuários comuns terem oportunidade de conhecer e gostar desse "novo mundo"?


78. Re: Linux anda sem graça...

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(usa Nenhuma)

Enviado em 29/01/2014 - 17:57h

Versões LTS deveriam ser a primeira opção. Sempre.

Mas também devemos reconhecer que lançamentos semestrais são propagandas para a Canonical. Sempre tem um burburinho sobre as "novidades" do Ubuntu. Os eventos são interessantes, gosto de ler a respeito.

Em comparativo, o 14.04 promete: http://va.mu/do8c (Phoronix que testou).


79. Re: Linux anda sem graça...

Leandro
rahremix

(usa Arch Linux)

Enviado em 30/01/2014 - 10:20h

izaias escreveu:
...
Mas também devemos reconhecer que lançamentos semestrais são propagandas para a Canonical. Sempre tem um burburinho sobre as "novidades" do Ubuntu. ...


Isso me lembra o lançamento dos windows 98/ME/XP/Vista... Muita propaganda, e o fato de ter uma data de lançamento "fixa" fez com que todos viessem imaturos.

Ou seja, a Canonical adotou o padrão MS-Ubuntu de qualidade!


80. Re: Linux anda sem graça...

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(usa Nenhuma)

Enviado em 30/01/2014 - 11:33h

Mas atualmente, qual seria o maior problema do Ubuntu? O Unity... ainda?


81. Re: Linux anda sem graça...

Leandro
rahremix

(usa Arch Linux)

Enviado em 30/01/2014 - 16:12h

izaias escreveu:

Mas atualmente, qual seria o maior problema do Ubuntu? O Unity... ainda?


O problema do Unity está hoje mais na privacidade do que em bugs, como era no início.

Mas acredito que o problema geral do Ubuntu é o curto ciclo de releases, acompanhado agora com a diminuição do ciclo de suporte para as versões não-LTS. Isso faz do Ubuntu um sistema, como já foi dito, menos estável do que deveria ser, para um usuário novo. A Canonical poderia, por exemplo, adotar um ciclo anual de lançamento de novas versões, e manter o suporte das versões não LTS por pelo menos 2 anos, tempo até o lançamento da nova versão não-LTS. Assim, poderiam ser lançados pacotes em versões mais testadas e, com isso, mais estáveis.

Para não abandonar o público "mais experiente", eles poderiam fazer algo como o Debian Unstable, ou o Slackware Current, uma versão (ou um repositório, simplesmente) que seguisse um modelo mais próximo do rolling-release, esta com os pacotes sempre nas versões mais atuais (ou na versão planejada para o próximo lançamento do sistema).


82. Re: Linux anda sem graça...

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(usa Nenhuma)

Enviado em 31/01/2014 - 08:23h

rahremix escreveu:

izaias escreveu:

Mas atualmente, qual seria o maior problema do Ubuntu? O Unity... ainda?


O problema do Unity está hoje mais na privacidade do que em bugs, como era no início.

Mas acredito que o problema geral do Ubuntu é o curto ciclo de releases, acompanhado agora com a diminuição do ciclo de suporte para as versões não-LTS. Isso faz do Ubuntu um sistema, como já foi dito, menos estável do que deveria ser, para um usuário novo. A Canonical poderia, por exemplo, adotar um ciclo anual de lançamento de novas versões, e manter o suporte das versões não LTS por pelo menos 2 anos, tempo até o lançamento da nova versão não-LTS. Assim, poderiam ser lançados pacotes em versões mais testadas e, com isso, mais estáveis.

Para não abandonar o público "mais experiente", eles poderiam fazer algo como o Debian Unstable, ou o Slackware Current, uma versão (ou um repositório, simplesmente) que seguisse um modelo mais próximo do rolling-release, esta com os pacotes sempre nas versões mais atuais (ou na versão planejada para o próximo lançamento do sistema).


O problema é o tempo de cada release. A cada seis meses lançam uma nova versão com suporte de apenas 8 meses, e a cada dois anos lançam uma versão LTS com suporte entre 3 e 5 anos.

Ou seja, quem não usa as versões LTS tem que atualizar a cada seis meses. E não é só isto, não dá para entregar um sistema pronto em seis meses! Além disto, tem muito trabalho para manter cada uma dessas versões, trabalho que poderia estar sendo aplicado em algo mais útil.


83. Re: Linux anda sem graça...

Andre (pinduvoz)
pinduvoz

(usa Debian)

Enviado em 20/02/2014 - 06:56h

Para quem ainda não percebeu, a redução pela metade do prazo de suporte para as versões não LTS vai dimunuir a mão de obra gasta em suporte (meio óbvio, dah), pois teremos menos versões ativas ao mesmo tempo. Com 18 meses de suporte (prazo anterior), pelo menos três versões comuns e mais de uma LTS eram suportadas ao mesmo tempo. Com 8 meses, serão só duas comuns por dois meses no ano, apenas, e uma LTS.

Eu acho que as versões serão mais espaçadas no futuro próximo, pois não há mais sentido em manter a correria dos seis meses quando se pensa numa versão que "dura" 5 anos.


84. Re: Linux anda sem graça...

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(usa Nenhuma)

Enviado em 20/02/2014 - 07:28h


lcavalheiro escreveu:

A bem dizer, tenho muita estima pelo o que o Ubuntu representa. Guardadas as devidas proporções, ele representou em 2009 o mesmo que o Slackware representou em 1993: uma distro de entrada fácil, descomplicada e voltada para o usuário mais leigo. É desse tipo de missão e visão que as distros de entrada precisam. Porém, o que eu critico é essa ênfase no experimentalismo que uma distro de entrada não deveria ter. Pegue uma pessoa que nunca viu uma distro pela frente mas quer, por alguma razão, experimentar GNU / Linux, e ela não vai saber resolver esses pepinos que volta e meia aparecem no Ubuntu. Ela vai culpar quem: a falta de conhecimento dela, uma distro (conceito que ela nem conhece) ou o próprio GNU / Linux?


Caramba, tirou as palavras da minha boca.

Eu não saio do Ubuntu LTS por nada, pois tudo funciona melhor e sem sustos, mas bem que eu gostaria de instalar as versões mais novas e ter acesso às últimas novidades, mas sei que não vale a pena, pois é incomodação na certa (pelo menos pra mim, quase sempre tive problemas com lançamentos).

Acho que a Canonical bem que poderia polir um pouco mais os seus produto lançamentos.






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