marcosmiras
(usa CentOS)
Enviado em 06/08/2008 - 11:56h
"A IBM anunciou ontem em São Francisco, EUA, uma parceria com alguns dos principais distribuidores Linux para oferecer desktops absolutamente livres de softwares da Microsoft. O uso direto do termo “Microsoft-Free” é o que mais marca no anúncio, pois deixa bem clara a intenção da Big Blue de manter seu antigo parceiro longe de seus consumidores.
No acordo com Canonical, Novell e Red Hat, a empresa afirma que “juntará forças globalmente com seus parceiros de hardware para fornecer escolhas de computação pessoal livres da Microsoft” e, logo em seguida, informa o motivo da parceria: os computadores virão “com Lotus Notes e Lotus Symphony no mercado mundial de um bilhão de unidades de desktops em 2009”. Os dois softwares, em conjunto, oferecem todas as funcionalidades de colaboração, mensagens instantâneas, email, navegador, calendário e escritório, entre outras, e sua disseminação em desktops poderia representar importantes avanços na presença da IBM no mercado e também nas vendas do Lotus Domino, que integra o pacote Lotus no lado do servidor.
O anúncio cita que os parceiros percebem “mudanças nas forças do mercado e a demanda crescente por alternativas aos caros computadores baseados em Windows e Office” como “um conjunto ideal de circunstâncias que permitem a proliferação de desktops baseados em Linux no próximo ano”.
A demora na adoção do Vista em ambientes corporativos também foi citada por Kevin Cavanaugh, vice-presidente da IBM para softwares Lotus, como motivo de expectativas elevadas com relação à adoção do Linux pelas empresas no futuro próximo.
O modelo de comercialização e parcerias com ISVs, fornecedores de hardware e prestadores de serviço em cada mercado local deve variar de acordo com o setor de atuação do cliente. O anúncio cita o exemplo de clientes de governo, cujos ISVs parceiros forneceriam aplicativos de gerenciamento de documentos, de crise e serviços aos cidadãos, enquanto bancos contariam com suporte a thin clients e softwares Lotus sociais para a comunicação entre aplicações de seus diversos setores. Enquanto isso, em escolas, estudantes e professores disporiam de “uma plataforma aberta de baixo custo para capitalizar as forças dos softwares Lotus colaborativos e sociais”, segundo o texto. "
Fonte: Linux-Magazine
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Marcos Miras