Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 21/03/2013 - 20:17h
Bem, eu não sou "contra" nem "a favor" desse misto de político e pastor evangélico.
Tenho convicção de que que quando um Cristão assume um cargo político, ele acaba se tornando muito menos cristão, e adotando práticas de politicagem.
Tenho para mim que é muito difícil conciliar o "ser político" com o "ser evangélico", porque tais coisas se contradizem a todo instante.
Com isso quero dizer que em princípio não sou "a favor" de Feliciano, mas vejo que ele usa de termos teologicamente corretos porém desnecessariamente polêmicos, dos quais tem de se justificar a toda hora.
E por ter opositores, eles certamente irão usar-se disso para atacá-lo a todo instante.
Acho que não há necessidade nenhuma de afirmar em público que a África "está sob maldição", etc. etc. quando as pessoas poderão imediatamente se ofender com isso.
Moscas se pegam com mel, e não com vinagre.
Ele não pode pretender ser agradável a alguns, porém desagradando propositadamente a muitos outros.
Dito isto, não vou participar dessa campanha, porquanto me parece destituída de um propósito honesto (não-tendencioso).
Contudo, seria ideal que tal comissão jamais tivesse quaisquer pessoas de natureza polêmica, especialmente as que se colocam como para-raios.
Quanto ao que se afirma por aí sobre serem os evangélicos os arautos da homofobia, gostaria de lembrar que jamais houve em toda a história mundial nenhum movimento homofóbico de natureza violenta que tenha sido promovido ou incentivado por cristãos de qualquer espécie.
O que está escrito, independentemente de como é lido, está verdadeiramente escrito.
O homossexualismo é coisa danosa ao ser humano e à sociedade.
A homossexualidade contudo é um fenômeno de natureza pessoal, por hora explicado "na base dos alinhavos" sem base cientifica alguma, mas que merece respeito e espaço na sociedade.
O homossexual é uma pessoa como qualquer outra, é um ser vivente, um cidadão, um filho, um irmão, etc. e tem de ser acolhido, protegido, e não discriminado.
Porém os grupos GLS não defendem estritamente esses direitos.
Ora querem se impor SOBRE a sociedade, impondo seu comportamento da forma mais abusiva, ora querem promover orgias em via pública como se isso fosse a coisa mais natural do mundo.
Não é, e a sociedade não aceita nem permite tal coisa.
O direito de um termina quando começa o direito de outro. E eles pretendem ter todo o direito para si.
A propósito, "simpatizantes" parece que não são as pessoas que aceitam a homossexualidade como um fenômeno normal, mas pessoas que não tiveram a coragem de "sair do armário".
Mais uma vez, "homosssexualidade" e "homossexualismo" não são a mesma coisa.
A Bíblia condena veementemente A PRÁTICA de qualquer forma de sexo desordenado, seja homossexual ou não.
Mas não fala na homossexualidade ou na homoafetividade (que também não são sinônimos).
Na prática, embora sejam bem raros os casos, existem os "ex-gays", pessoas que cortaram os laços que os conduziam às práticas deletérias, mas sem mudar sua natureza humana.
Portanto, cada caso é um caso, e acho que isso não pode ser decidido "na base da carteirada". A lei diz que homossexualidade é "opção sexual" e a ciência contemporânea afirma ser "problema de genética".
Isso não resolve - nem sequer arranha - o problema da homofobia.
É muito mais fácil porém lançar a "culpa" sobre os evangélicos ou religiosos.