removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 02/02/2012 - 13:53h
Sim, Alê. Mas vamos por partes:
* Não compensa, de forma alguma, manter todo um ecossistema de uma distro pra uma parcela mínima de usuários;
* Nemhuma distro é compatível 100% com ninguém - apenas com seu idealizador;
* Para um usuário "noob", não existe essa de distro que se adeque a ele mas sim dele se adequar à distro. (Quando chegar no ponto em que ele seja capaz de fazer uma distro se adequar a ele Debian/Mint/Ubuntu, Gentoo/Funtoo/Sabayon, Salix/Zenwalk/Slackware serão praticamente a mesma distro.);
* Quem gosta de futebol, de verdade, torce para um time mas assiste a todos os jogos, independente de quem esteja jogando;
* Se o Mint fosse uma Debian Pure Blends, não lhe caberia ser "chupa-cabra" pois, no caso, ele assumiria ser um Debian e contribuiria com sua personalização (seus 10 pacotinhos a mais).
O fato é que quando uma distro se baseia em outra ela nunca - ou muito dificilmente - deixará de ser a primeira. Quanto mais o usuário avança no mundo linux, quanto mais torna-se usuário avançado, mais o Ubuntu é Debian.
Claro, como mencionei antes, Ubuntu, Sabayon, Fedora, por exemplo têm visões diferentes de suas mães e foram moldadas de acordo com sua visão - e somam, trazem benfícios às mães. E são distros que realmente se faziam necessárias.
Porém estamos falando de distros que são suas mães "talhadas e esculpidas", com a troca apenas de nome. Essas distros vêm apenas para dizimar os usuários de suas mães.
Antigamente, a corrida dos usuários era em prol da facilidade de uso. Hoje a maioria percebeu que essa facilidade tem preço alto: desempenho, estabilidade, customização. Por isso temos tantos adeptos do modo texto, do ambiente *box, porque são mais simples que linha reta. Fazendo isso, as distros estão cada vez mais "peladas". Quando estiverem totalmente nuas, as distros derivadas serão suas próprias mães.