removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 22/07/2012 - 19:39h
É só alguém dar uma canetada e decidir "agora Pascal volta" que essa história já era.
As tranqueiras que são usadas em algum tipo de padrão proprietário (não que Pascal seja uma tranqueira) estão fadadas também ao sucateamento.
ADA foi o maior projeto de desenvolvimento de tecnologia de computação ***de sua época***.
História enorme. Antes de citarem Linux convém dar uma olhada na história de ADA para comparar.
ADA foi usada no sistema de bordo de Boeing.
Quanto ao Pascal, ele era reinante antigamente, até a versão 7 do Turbo Pascal.
Criavam-se coisas mesmo. Daí veio a "Era Wingráfica" e a equipe do Turbo Pascal criou o Delphi.
Tudo foi bem até a M$ contratar o pessoal de lá. Houve desmonte e acabou-se. Depois como era o nome mesmo? Embarcadero, Inprise ... A Borland desapareceu numa das vendas de vendas em um desses nomes aí.
Até Turbo C, Turbo Pascal e o BCC que existiam em legado desapareceram de downloads mantidos. Tinha o Turbo Assembler e o Turbo Debugger também.
Ah, a M$ contratou eles para criarem o .Net e o C# e aquelas tralhas todas. Tem até suporte prá linguagem D no .Net.
Sobre o Java, por mais que digam o contrário, não duvido que um dia ele se enfraquecesse de vez por alguma decisão da empresa que o mantém de mudança estratégica.
Do mesmo tipo que ocorreu e que pode/poderia acabar com o MySQL, por exemplo.
Afinal, como todos dizem, a OpenJDK é uma m...a e precisa fazer download da "original" do site da Oracle.
Exceto se investissem seriamente num Java livre.
Unix está aí há quase 40 anos com praticamente a mesma base. Quantas vezes o Windows foi modificado em metade deste tempo? Ou melhor, cada Win foi uma coisa diferente da outra.
Sobre o que aprender: pode parecer estranho, mas qualquer coisa pode ser implementada como se quiser.
Nos idiomas existem palavras que existem em uma língua e não em outra, línguas que se assemelham, palavras parecidas, ideias parecidas, regras de escrita parecidas. Uns formam grupos com outros e outros são estranhos.
Linguagens de programação se parecem muito com idiomas.
Então a solução de um problema, antes de virar programa, envolve sua escrita do mesmo. Igual àqueles métodos de como se escrever redações.
No caso a sugestão é o estudo de conceitos primeiramente.
Conceitos chamados de laço, comparação, número, caracter, string, inteiro, ponto flutuante, função procedimento, recursão, ponteiro, endereço de memória.
Depois modos de organização de dados: estrutura, vetor, pilha, fila, lista, árvore, matrizes.
Ainda: manuseio de arquivos, leitura, escrita, alterações, entrada, saída, alocação de memória, expressões regulares, sockets.
Depois: banco de dados, interfaces gráficas, orientação a objetos, a aspectos.
Em interfaces gráficas entram elementos da interface como caixa de texto, botões, combo, drop, scroll e seus eventos. Clique com algum dos botões do mouse, com repetições, combinação de cliques, teclas e cliques, apenas teclas.
Isso (ou parte) tem em quase todas as linguagens, dá prá fazer, com alguma exceção, em quase todas.
A parte ruim é a de escrever isso de uma forma resumida, que não seja extensa como uma frase e nem seja semelhante a alguma linguagem. Seria a sua própria linguagem?
Se o algoritmo começa assim:
Programa p1
Variáveis x y z...
Início
(...)
Fim
Já ficou com cara de Pascal. É uma tendência. Deixam o "portugol" com cara do que vão ensinar nos cursos. Quando vão ensinar C, deixam com cara de C.
Há coisas bem diferentes entre Pascal e C, que o "enum" do C é diferente do "set" do Pascal. Além de que em Pascal declara-se variáveis sempre ao início do código e isso é um saco!
Portanto, em tese, a única linguagem que é definitiva é esta, "portugol" a seu modo.
Se "portugol" não soar bem com palavras em português, por que não usar palavras em inglês? Inglês, latim, russo, yidich...
Aprendendo este conjunto de conceitos citados, escrevendo-se por excelência em seu idioma "portugol" nativo, falta pegar uma linguagem de programação convencional e procurar nela todos estes conceitos. Quais os nomes dos comandos que fazem estas coisas e como se escrevem. Regras de escrita.
Se as linhas terminam com ponto final, com ponto-e-vírgula, sem nenhum caracter que marque.
Se sempre há tabulação, se é obrigatório se escrever iniciando em determinada coluna, como é escrito um comentário, como se separam blocos de comandos etc. Pontuação e regra de escrita, tipo uma em que o adjetivo vem sempre antes do substantivo.
A coisa complica quando se é obrigado a decorar padrões de como se usar comandos que só são usados ou escritos daquele jeito em determinada linguagem, do modo mais ridículo possível, e que não passam de simples decoreba. Não o tipo da coisa que em uma linguagem um par de comandos aparece como "if ... endif" e em outra é "if {...}" ou ainda "if ... fi", mas coisa absurda do mesmo grau de incompatibilidade entre Windows e Linux.
Resumindo: não aprenda um ou outra, aprenda os conceitos e depois TODAS as que puder. Neste meio-tempo descobrirá o que quer fazer, afinal são apenas 15 anos. Se dia destes encontrar uma que se chama assembly, simplesmente dirá algo como "@%!@$@$!!!!!!!!! não existe linguagem de programação! o que existe é o homem.(*)".
(*) - exceto no caso de programadora, mas a frase era essa mesma... :)