Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 21/10/2013 - 21:13h
Vou dar o meu pitaco:
Com todas as suas falhas, erros e pecados, o VOL ainda pode ser considerado
na pior das hipóteses um "bom" fórum, onde todos temos liberdade e onde a moderação não sai capando postagens por vezes importantes.
Esse assunto é realmente importante, e o ideal (talvez uma utopia) seria que fôssemos todos igualmente educados, coerentes, metrificados, e que usássemos o "desconfiômetro" e o "buscômetro"
antes de solicitar ajuda por aqui.
Ajudaria bastante se o novato descobrisse antecipadamente o nosso mecanismo de busca que fica ali, quietinho, no canto superior direito da página, ansioso para ser utilizado.
Na prática porém, isso não acontece, e temos de conviver com o fenômeno de alguns usuários perguntarem coisas de uma forma que nós mesmos
talvez não perguntássemos.
Eu mesmo já perguntei muita coisa óbvia por aqui, porém nunca fui maltratado.
Temos, claro, de ser vigilantes, senão a coisa vira bagunça.
Mas não podemos ser tão vigilantes de forma que tal vigilância chegue a ser ostensiva e passar a imitar outros fóruns, onde tópicos são encerrados como "resolvidos" mas de forma a que ninguém se beneficia das respostas.
Tem fórum por aí que se alguém perguntar "qual o melhor linux", "que distribuição usar", etc. sua pergunta é sumariamente retirada, sob o acompanhamento de alguma mensagem dizendo algo como "leia os nossos termos e condições".
Porém tais foruns não se preocupam com a qualidade das respostas, se são realmente úteis ou não.
Aqui temos entusiasmo, boa disposição e alegria.
Ajudamo-nos mutuamente e aos novatos, inclusive a eventuais windowsistas, nos divertimos, escutamos música, brincamos, divergimos, rimos ou choramos, tudo conforme a ocasião.
Eu me lembro que em minhas primeiras incursões no mundo Linux em 2006 houve alguns colegas que ficaram firmes comigo me dando suporte o tempo todo até que eu conseguisse dar meus primeiros passos por conta própria.
Porém "brigamos" também, se for necessário: Isso faz parte do convívio.
Querendo ou não, somos como que uma enooooorme família.
É justamente aí que está o nosso diferencial.
Sabem o que eu acho?
Que não podemos perder essa "ternura de trogloditas"...