Este artigo traz uma abordagem bastante completa sobre o sistema de permissões no Linux. Ele ensina, desde a teoria por trás das permissões, até os comandos usados para se manipulá-las. Tudo bastante ilustrado e exemplificado.
Os bits de atributo definem um controle adicional às permissões de proteção do arquivo [Ferreira (2003)].
Os atributos de um arquivo são três e cada um deles desempenha uma função bem específica. O primeiro é conhecido como bit setuid, que, se estiver ativado -valor igual a um-, faz com que o arquivo seja executado como se o fosse pelo seu dono -não faz sentido para diretórios- [Ferreira (2003)].
O segundo atributo é o bit setgid, que, se estiver ativado, faz com que o arquivo seja executado como se o fosse por um membro do grupo do seu dono -todo arquivo criado em um diretório com o bit setgid ativado, é criado com o mesmo grupo do diretório- [Ferreira (2003)].
Por fim, o terceiro atributo é conhecido como bit sticky e, se estiver ligado, faz com que o arquivo possa ser apagado apenas pelo seu dono [Ferreira (2003)]. Um grande exemplo da utilização deste bit de atributo está no diretório /tmp, onde todos os usuários cadastrados no sistema podem utilizar o diretório livremente. Contudo, nenhum usuário pode apagá-lo, visto que ele pertence ao super-usuário -root- e possui o seu bit sticky ligado. Sendo assim, pode ser apagado apenas pelo usuário root.
Desta maneira, pode-se reescrever os bits de atributo com sua notação simbólica, onde, da esquerda para a direita, os bits podem substituídos por letras que os simbolizam. O primeiro bit pode ser substituído por um 's', que simboliza o bit setuid, o segundo bit pode ser substituído por outro 's', que simboliza o bit setgid e o terceiro bit, por um 't', que simboliza o bit sticky, assim como mostrado na figura 03.