VirtualBox: a forma mais fácil de conhecer o Linux sem precisar instalá-lo

O VirtualBox permite que você use o Linux em uma janela, como um programa no sistema operacional que você já usa. Isso pode facilitar o seu primeiro contato com o Linux. Neste artigo, você verá como instalar o VirtualBox no Windows e nas distribuições Linux mais populares, como criar uma máquina virtual e usar o Linux nela, além de dicas para usar o VirtualBox no dia a dia.

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Por: Antônio Vinícius Menezes Medeiros em 09/06/2023 | Blog: https://antoniomedeiros.dev/


Criando uma nova máquina virtual



Agora que usuários de Windows e de Linux todos estamos na mesma página -- ou seja, instalamos o VirtualBox nos sistemas que usamos -- vejamos como criar uma nova máquina virtual.

Lembrando que o foco deste artigo são usuários de Windows que ainda não tiveram seu primeiro contato com o Linux. Portanto, não estranhe a maior parte das capturas de tela mostrarem o Windows. Mas, se você estiver acompanhando este artigo no Linux, perceberá que o VirtualBox pode ser usado da mesma forma nesse sistema.

Comece iniciando o VirtualBox.

Essa é a tela inicial do VirtualBox, por enquanto sem nenhuma máquina virtual:
Para criar uma máquina virtual, clique no botão Novo.

É iniciado o assistente Criar Máquina Virtual:
Digite um Nome para a máquina virtual. Por exemplo, `openSUSE`.

Perceba que, ao digitar `openSUSE`, o assistente sugere as configurações dos campos Tipo `Linux` e Versão `openSUSE (64-bit)`. Se quisesse, você poderia ter digitado outro nome (por exemplo, `Teste do Linux`) e preenchido esses outros campos manualmente.

Com relação ao nome, o importante é que faça sentido pra você e identifique a VM.

Quando terminar, clique em Próximo.

Na tela seguinte, informe a quantidade de memória RAM que deseja reservar para a VM:
No exemplo da imagem, minha máquina real tem um total de 16 GB de RAM (16384 MB) e eu decidi reservar 2 GB (2048 MB) para a VM. No futuro, enquanto eu estiver usando essa VM, o SO convidado "pensará" que está sendo executado em um computador com 2 GB de RAM e restarão 14 GB de RAM para o SO hospedeiro executar programas e outras máquinas virtuais.

Divida a memória RAM de modo que não falte memória nem para a máquina virtual, nem para a máquina real. Na tela, a barra verde indica o limite de memória considerado seguro. No exemplo, algo em torno de 11 GB (fazendo as contas, 68% do total de 16 GB).

Observe que a quantidade de RAM é expressa em MB (2 GB x 1024 = 2048 MB).

Quando terminar, clique em Próximo.

Na tela seguinte, podemos criar um disco rígido virtual para a VM:
Linux: VirtualBox: a forma mais fácil de conhecer o Linux sem precisar instalá-lo
Um disco rígido virtual, do ponto de vista do SO hospedeiro, é um arquivo grande, como um ZIP. Do ponto de vista do SO convidado, é como um HDD ou SSD de verdade.

Como vamos usar uma imagem live, por enquanto não precisamos realmente criar um disco rígido virtual para experimentar o Linux. Veremos como criar um disco rígido virtual depois.

Selecione a opção Não Acrescentar um Disco Rígido Virtual e clique em Próximo.

A última tela do assistente mostra um resumo (Sumário) da configuração da VM:
Revise as configurações e clique em Finalizar.

Clique em Continuar para ignorar a advertência do VirtualBox:
Agora a tela inicial do VirtualBox mostra a sua primeira máquina virtual:
Veja que você pode configurar várias características da máquina virtual (memória, tela, armazenamento, áudio, rede, etc.) de modo a imitar um computador de verdade.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Instalando o VirtualBox no Windows
   3. Instalando o VirtualBox no Ubuntu
   4. Instalando o VirtualBox no Debian
   5. Instalando o VirtualBox no openSUSE
   6. Instalando o VirtualBox no Fedora
   7. Instalando o VirtualBox no Manjaro
   8. Instalando o VirtualBox em outras distribuições Linux
   9. Criando uma nova máquina virtual
   10. Inserindo a imagem ISO no leitor de DVD virtual
   11. Iniciando, usando e desligando a máquina virtual
   12. Prevenindo a ejeção do LiveCD/DVD
   13. Criando um novo disco rígido virtual
   14. Instalando o Linux na máquina virtual
   15. Placa de rede em modo ponte (bridge)
   16. Pacote de extensões (Extension Pack)
   17. Adicionais para convidado (Guest Additions)
   18. Conclusão e referências
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Comentários
[1] Comentário enviado por Andrewwilson em 16/06/2023 - 03:04h

Thanks for the sharing nice article. I found lot of interesting information from your article. Keep posting this kind of useful and helpful post. https://www.mcdvoice.onl/

[2] Comentário enviado por maurixnovatrento em 25/06/2023 - 11:36h


Artigo bem completo para iniciante.

___________________________________________________________
Conhecimento não se Leva para o Túmulo.
https://github.com/mxnt10

[3] Comentário enviado por meinhardt_jgbr em 23/08/2023 - 13:56h

Parabéns pelo artigo e pela excelente didática. Com certeza uma grande ferramenta tanto para iniciantes como para aqueles que já tem alguma kilometragem com Linux porém desejam encurtar caminho ou já esqueceram sobre a operação do Vbox por falta de uso.
Lástima que o uso do Vbox não consegue o milagre de manter um nível de performance tão alto como o desejado. Fui obrigado a usá-lo, para conseguir assinar um contrato para poder usar uma plataforma de análise e operação gráfica no mercado de futuros na Bovespa. Não houve forma de conseguir isto usando o WINE.
Excelente artigo.

[4] Comentário enviado por geros em 13/10/2023 - 02:06h


Eu uso Kali Linux live boot USB pendrive, é bem melhor, pois tem um desempenho melhor no meu caso.


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