O objetivo deste texto é compartilhar um caminho que conduz à criação da interface gráfica
Cinnamon na própria máquina onde a pessoa tem o seu
Slackware instalado. Na verdade, este texto é quase uma continuação de outro no qual eu compartilho um método de construção/compilação da interface gráfica MATE, para essa mesma distribuição, lembrando que ambos os métodos de implementação desses ambientes gráficos me foram apresentados pelo desenvolvedor
Willy Raharjo, que é autor e mantenedor desses dois projetos github para o Slackware.
Tal como o método que anteriormente compartilhei a respeito da construção/compilação e instalação do
MATE (link acima), o que aqui apresento, sobre o CINNAMON, não só não é muito complicado de se pôr em prática, como é bastante semelhante ao do MATE, excetuando-se alguns detalhes no que toca a execução dos scripts que vão colocar as "rodas pra girar".
Ah, é claro, nunca é demais lembrar da necessidade do cultivo dos bons hábitos de leitura das documentações, nas devidas fontes (isso é muito importante), e de que a execução de empreitadas dessa natureza deve se dar sempre com muita atenção e paciência, para que cada passo dado possa ser, de fato, observado, à medida que os seus resultados vão sendo compreendidos.
Em outras palavras, o ideal é que essa não seja uma atividade do tipo repetição mecânica, tal como uma receita de algo, mas, sim, que a pessoa consiga entender minimamente o que está fazendo e o que se espera que resulte desse fazer, algo que, inclusive, acrescenta sensivelmente algum conhecimento à quem não tem formação específica nessa área, como é o meu caso, por exemplo.
Sendo pautadas por clonagens de projetos GitHub desenvolvidos pelo
Willy Raharjo, cabe lembrar que essas específicas construções de interfaces gráficas para o Slackware, a partir do código fonte, são recomendadas para a versão current dessa distro, e isso tem um motivo de ser.
De acordo com o desenvolvedor, quando se usa os binários do CINNAMON que já estão prontos para ser baixados (como aqui neste repositório, por exemplo:
http://slackware.uk/csb/) deve-se ter em mente que esses foram construídos em uma certa data e que, por isso, podem não estar atualizados com as alterações mais recentes do Slackware current.
Nesse sentido, torna-se um método muitíssimo interessante poder clonar o projeto GitHub do cinnamon/slackbuilds (que é o caso) para compilar o "canela", na fonte, executando scripts que serão responsáveis por uma singular combinação de bibliotecas na máquina da pessoa.
Diante dessas considerações, creio que começa a ficar nítida uma paisagem que consegue destacar sensíveis diferenças existentes entre esse método de construção/compilação e alguns outros caminhos os quais também se pode tomar para instalar o CINNAMON no Slackware.
Aqui, apenas a título de exemplo, podemos pensar perfeitamente em um método que lança mão da ferramenta Slackpkg + (ou Slackpkg Plus). Artifício esse que, vale dizer, eu também uso às vezes para simplificar certas coisas, mas, que, em casos como o da composição do todo de uma interface gráfica, que é um pouco mais pesada do que a MATE (como é o caso da interface CINNAMON), pode não ser tão potente quanto a sua compilação/construção dentro da própria máquina na qual o Slackware está rodando. E isso, mais especificamente, na versão current, com as suas inúmeras atualizações constantes que inevitavelmente exigem uma série de cuidados por parte dos usuários, assim como possíveis problemas para resolver, vez por outra.
Ademais, na página/repositório do projeto github do Cinnamon, para o Slackware, há detalhadas orientações sobre como proceder para baixar e instalar os binários para o Slackware 14.2 (x86 ou x86_64) assim como observações do próprio desenvolvedor e mantenedor, sobre o todo do tema aqui apresentado.