andremarques
(usa Fedora)
Enviado em 04/02/2021 - 07:42h
bilufe escreveu:
andremarques escreveu:
mauricio123 escreveu:
Uma possível explicação para isso é que o Ubuntu e demais derivações são focados em trazer comodidade ao usuários mais básicos, que só querem uma distro estável e cheio de pacotes para instalar. Alguns também podem aproveitar alguns desses recursos para instalar programas com mais facilidade relacionados ao seu trabalho.
Você não encontra PPA no Debian, Slackware (seria até uma piada), Manjaro e por aí vai, só no ubuntu e suas derivações. A canonical criou os Snaps (ainda insisto na sugestão de opção de desabilitação para quem não quiser usar snap), e não sei se usa flatpack também porque é tempo que não testo o Ubuntu desde o Lubuntu 16. mas as demais variações usam. Aí se o usuário gosta de distros com opções de programas a dar com os pés, não vai dar outra.
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Conhecimento não se Leva para o Túmulo.
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Mano, se a desculpa é ter mais opções de programas disponíveis, então o Manjaro ganharia. Por quê?! Simplesmente porque eles tem acesso ao repositório do Arch (que não é pequeno), além do acesso ao AUR, flatpak e snap, tudo isso graficamente através do Pamac. E pelo que li, eles querem adicionar acesso a AppImages também. Não conheço nenhuma distro que tenha algo assim tão completo e nem por isso geral tá usando Manjaro.
Lembro também que existe um programinha que transforma pacotes deb e rpm de forma automatizada em algo possível de ser lido pelo Arch. Um programa funcional, sem necessidade de fazer de forma manual.
Ao meu ver existem outros motivos mais fortes pra geral tá usando o Ubuntu. E quantidade de software não deve ser o motivo "principal".
O AUR diz ter bastante softwares disponíveis, mas quando usei o Manjaro (e até o Arch Linux já usei), a quantidade de softwares era muito menor que a disponível para o Ubuntu / Debian. Além disso, vários softwares que encontrei no AUR tinham problemas de dependências que eu deveria satisfazer manualmente (ué, tô usando Slackware e não sabia?), e outros softwares davam problema com a libc ou simplesmente não funcionavam sem uma explicação plausível. Além disso, a primeira vez que me aventurei no Arch Linux o escolhi para uma instalação minimalista graças à propaganda de que é uma distro minimalista, mas mesmo tendo configurado para o gerenciador de pacotes requisitar somente os pacotes obrigatórios, era me exigido instalar muito mais pacotes do que eu teria caso estivesse usando o extinto Ubuntu Minimal, ou o Debian Netinstall, ou seja, o resultado era um sistema maior a não ser que eu recorresse ao código fonte.
Pra mim, um sistema com poucos pacotes disponíveis, mesmo esses poucos pacotes tem problemas de dependências não resolvidas ou simplesmente não funcionam, pra mim isso não serve.
Eu simplesmente acho que tem mais pacotes úteis em relação ao Ubuntu e Debian. Principalmente pacotes relativos a programas, por exemplo, encontro mais opções de players de música no Manjaro, que no Ubuntu. No Ubuntu, pra instalar certos programas, precisava usar PPAs (na época não existia Snap nem Flatpak). Hoje, facilitou, mas ainda assim, me refiro ao repositório oficial do mesmo, se quiser, pode contar com a AUR (mas não faço muito uso).
AUR eu não recomendo pra instalar tudo e sim coisas que não existem no repositório oficial, existem muitos scripts bacanas lá e dá pra checar o PKGBUILD pra não ter riscos. AUR não é perfeita, mas quebra o galho, só não abusar. O Manjaro ainda conta com opção de você, pelo próprio Pamac, usar flatpak e snap, bem completo.
Manjaro sempre teve esse problema de ter muita coisa instalada, fere um pouco quem espera que o Manjaro siga a filosofia KISS do Arch, mas na realidade ele não segue. O Manjaro é tipo do Linux Mint do Arch Linux, tenta criar suas próprias coisas em cima do Arch, exemplo disso é o Pamac CLI, que queriam até substituir o pacman (pecado mortal visto pelo usuários do Arch), kkkkk. Pelo que vi, o Manjaro agora tem opções minimas e também tem a possibilidade de fazer uma instalação manual via Manjaro-Architect, que é como um Ubuntu Minimal, só que mais manual. É mais fácil que o Arch puro, diga-se de passagem, pois usa ncurses (semi-gráfico).
Pra mim, o Manjaro se mostrou um sistema bem completo e a sacada do Pamac pra mim foi uma ideia de genio, ainda mais o fato de num só lugar ter acesso a tudo ao invés de ter que fica pincelando site a site pela internet, acho mais coerente com o sistema Linux.
Atualmente tenho testado o Fedora, mas curto muito o mundo Arch e Manjaro.