ricardogroetaers
(usa Linux Mint)
Enviado em 21/02/2020 - 00:06h
Não é o desenvolvedor do software ou o empacotador ou o distribuidor que cria o instalador de pacotes e sim o desenvolvedor da distro (ou um colaborador).
Nem todo desenvolvedor é empacotador e nem todo empacotador é distribuidor.
Um instalador, digno do nome, não é um mero descompactador de arquivos compactados.
Ele deve ser capaz de configurar o software empacotado de acordo com as instruções existentes no pacote e correr atrás das dependências, caso o distribuidor (ou o desenvolvedor ou o empacotador) não as anexe no pacote. Tambem deve ser capaz de reconhecer conflitos.
Tambem deve ser capaz de desinstalar o software mesmo que o pacote que o continha não mais exista.
Eu baixei um arquivo .deb do repositório do Debian, não lembro mais do que se tratava.
O instalador do Mint se recusou a instalá-lo, dizia que não era um pacote .deb válido.
Um "Gerenciador de pacotes" (Xfpack) simples, de terceiros, que na minha modesta opinião é um mero descompactador, instalaria o pacote.
Eu preferi não arriscar.
Por outro lado sem as dependências necessárias, o software não funciona. Se instalar as dependências do software elas podem conflitar com as dependências do sistema. Em algum lugar, algo vai quebrar.
Outro ponto é o Ambiente de trabalho (não confundir com mero tema).
Não é todo software, projetado para o kde que funciona em derivados do Gnome e por ai vai.
Outro ponto, seriam os Gerenciadores de Janelas, servidor gráfico, gerenciador de processos e etc, coisa para profissionais.
O único ponto, mais ou menos (digo mais ou menos) comum é o "prompt" de comandos, que tambem existem vários no Linux.
A coisa, na minha opinião, não é facilzinho nem padronizado.
Se assim o fosse haveria mais gente usando Linux.
Obs: o termo Linux está sendo usado de forma genérica, isto é, se referindo a sistemas operacionais baseados em Linux.