maurixnovatrento
(usa Slackware)
Enviado em 22/03/2021 - 22:49h
ru4n escreveu:
bilufe escreveu:
[...]
Com relação às críticas (tamanho, velocidade), elas são em parte verdadeiras, mas um mal necessário. No entanto, as críticas são excessivas e não analisam a fundo o que está acontecendo.
Veja abaixo:
Nos Snaps e Flatpaks algo parecido acontece. O usuário vai instalar o Gimp, ele vai estar com todos os pinceis filtros e plugins num único pacote, mas uma dependência também será instalada: um pacote que instalar as bibliotecas do gnome e gtk que são necessárias para o Gimp funcionar. Quando o usuário instalar o snap do Inkscape, não será necessário instalar o snap com as bibliotecas do gnome e gtk pois ele já está instalado e assim o download será menor (terá só o conteúdo referente ao inkscape e seus recurso particulares. Se o usuário instalar um snap que usa o QT, como o Ksnip, será instalado adicionalmente outro Snap que vai oferecer uma base de bibliotecas QT que é comum a todos os Snaps de aplicativos QT, quando for instalado outro aplicativo QT não será necessário baixar tantos dados.
Ou seja, a solução encontrada para substituir o método tradicional é criar mais do mesmo com pacotes maiores (pois envolve também um contêiner) e com perca visível de performance, e adicionando também a perca da integração com o ambiente. Já usei tanto snap quanto flatpak, e a perca de performance é bem visível.
A única vantagem nessa solução é a universalização do método de instalação de pacotes, que funcionaria em qualquer distribuição que tenha o snapd ou flatpak instalado.
Falando de desenvolvimento, o problema da cultura de desenvolvimento de software é que atualmente só se foca na entrega e não mais na qualidade do software. O tempo é curto e o projeto precisa ser entregue. Nessa situação, cria-se um ambiente propício para ignorar eventuais bugs, problemas de performance, e outros problemas que a solução possa ter.
Assim nasce soluções como snap e flatpak, uma alternativa para solucionar o empacotamento de software no Linux de forma a reduzir o trabalho do desenvolvedor.
De fato o método tradicional de gerenciamento de pacotes tem problemas, e precisaria de uma forma para facilitar a distribuição de softwares comerciais.
Porém a solução encontrada não pode ser pior que o problema.
Nesse sentido, eu vejo mais vantagens no AppImage, que usa o conceito de um aplicativo = um arquivo. Não exige instalação e todas as bilbiotecas necessárias são incluidas no próprio aplicativo, ou seja, é o que ocorre desde sempre nos aplicativos para Windows/macOS.
Na minha experiência, não notei perca de performance na execução de aplicativos AppImage. Acredito que o AppImage seria o ideal para a distribuição de softwares comerciais no Pinguim.
O APPIMAGE na verdade foi criado para possibilitar a criação de programas portáteis no Linux o que foi uma boa sacada, pois ele pode ser colocado em qualquer lugar mesmo. Os meus tão num HD Externo, mas raramente uso eles. mas eu curto a tecnologia dos APPIMAGEs.
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Conhecimento não se Leva para o Túmulo.
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